Fausta Afonso 
A primeira fase de construção dos principais edifícios do Parque Tecnológico, que conta com o apoio financeiro do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), está 85% concluída. Assim sendo, o governo do arquipélago Cabo Verde está a um passo de lançar o maior centro tecnológico da região da África Ocidental, que vai facilitar o surgimento e desenvolvimento de empresas inovadoras que ofereçam serviços com elevados padrões de qualidade.
Para o Presidente do BAD, Akinwumi Adesina, o centro é de classe mundial e possuí elevados padrões de segurança. O mesmo vai permitir que jovens africanos se formem e, consequentemente, criem empresas inovadoras, como start-ups, por exemplo, sem precisar sair do continente.
O objectivo é captar o interesse de empresas estrangeiras que se dedicam em tecnologia de informação e comunicação, para que estas possam investir no país. O centro tecnológico permitirá também que a nação cabo-verdiana diversifique a sua economia que depende, actualmente, apenas do turismo.
O projecto, inicialmente previsto para ser concluído em 2020, vai beneficiar “mais de 50% jovens, principalmente da África Ocidental e dos países africanos de língua portuguesa”, refere uma nota do Banco Africano de Desevolvimento.
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