O coordenador do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), Engenheiro Carlos Albino, anunciou recentemente, em Luanda, que, a partir do primeiro semestre deste ano, novos Centros Integrados de Segurança Pública serão construidos a nível nacional, um em cada uma das 14 províncias que ainda não dispõem desse serviço de segurança pública.
Segundo uma nota de imprensa, o também Comissário da Polícia Nacional de Angola, que falava durante as comemorações do terceiro aniversário do CISP, explicou que o objectivo da expansão dos serviços de segurança pública é melhorar os serviços prestados pela instituição, sendo necessário para isso, maior engajamento de todos efectivos no exercício das suas funções.
De acordo com o Jornal de Angola, o CISP, que está presente em apenas quatro províncias do país (Luanda, Huambo, Benguela e Huíla), tem disponível 739 efectivos que cobrem 53% das suas necessidades, sendo 461 da Polícia Nacional, 24 da Investigação Criminal, 114 da Protecção Civil e Bombeiros, 19 da Migração e Estrangeiros e 78 dos Serviços Penitenciários, 22 técnicos das Emergências Médicas e mais 17 das Forças Armadas.
Com relação ao sistema de vídeo vigilância, mais de mil câmaras foram instaladas nas quatro províncias, permitindo assim, durante o ano de 2022, a identificação de diversas viaturas envolvidas em casos de acidentes, identificação de 10 agressões físicas, 87 tentativas de roubo, 402 colisões de veículos, 102 atropelamentos, 202 infracções ao Código de Estrada, 18 incêndios e acompanhamento em tempo real de seis manifestações.