A posição foi defendida pela Vice-presidente da República, Esperança da Costa, durante a abertura do 1º Congresso Internacional sobre Ciência, Inovação e Desenvolvimento da Lusofonia, que se realiza de 18 a 20 do corrente mês na Ilha de São Vicente, em Cabo Verde. Segundo a responsável, os países e as suas organizações ou empresas devem estar entrelaçadas à transição digital, marcada pela “Revolução 4.0, o Big Data, o 5G, a Inteligência Artificial e os algoritmos”.
A Vice-presidente da República, que participou do encontro em representação do Presidente da República, João Lourenço, destacou que a transição energética, a transformação digital e a ambiental devem estar no centro das prioridades dos países dos Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), sem colocar em causa os justos equilíbrios.
Para Esperança da Costa, a revolução 4.0, o big data, o 5G, a inteligência artificial e os algoritmos constituem uma janela de oportunidades para a CPLP, no que respeita a procura, a expansão dos mercados e a criação de postos de trabalho.
Durante a sua intervenção, a Vice-presidente referiu ainda que o Executivo angolano criou também, no âmbito do ensino, a Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNDECIT), voltada à implementação das políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação e proceder à avaliação e acreditação das Instituições de Investigação Científica e Desenvolvimento.
O 1º Congresso Internacional sobre Ciência, Inovação e Desenvolvimento da Lusofonia é destinado a investigadores, académicos, decisores, estudantes universitários e pós-graduados de todos os países lusófonos, que actuam nos seus países ou na diáspora.
O evento aborda “Os Caminhos para uma investigação científica de qualidade na Lusofonia, promovendo o diálogo entre as universidades, o poder político e as empresas”, assim como a “Ciência, tecnologia e inovação nos países lusófonos: desafios e oportunidades no século XXI”. Dos 150 investigadores que participam do Congresso, Angola conta com uma participação activa de 46 prelectores das mais diversas áreas da ciência e inovação, dos quais dez apresentam as prelecções no formato presencial.
Fontes: Página Oficial do Vice-Presidente da República de Angola – ANGOP