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Google vai deixar de usar o domínio .AO nas pesquisas

Google vai deixar de usar o domínio .AO nas pesquisas
A Google deixará de utilizar domínios de topo específicos para cada país (ccTLDs) no seu motor de busca, como “google.co.ao” para Angola ou “google.co.mz” para Moçambique. Ao invés disso, todo o tráfego será redireccionado para o seu domínio principal, o “google.com”.
 
Na prática, isso significa que os utilizadores desses países não verão mais os endereços regionais na barra de navegação. URLs específicos, como os citados acima, passarão a ser automaticamente redireccionados e aparecerão apenas como “google.com”.
 
A decisão segue as mudanças introduzidas em 2017, período em que a Google começou a utilizar informações de localização para oferecer resultados personalizados com base na geografia do utilizador. Desde então, pesquisas realizadas tanto em endereços regionais quanto no “google.com” mostram resultados adaptados à localização.
 
“Graças a essa melhoria, domínios em nível de país não são mais necessários. Portanto, começaremos a redireccionar o tráfego desses ccTLDs para google.com, a fim de optimizar a experiência dos utilizadores na Pesquisa”, pode ler-se no comunicado da tecnológica.
 
A empresa afirma também que essa mudança será implementada gradualmente ao longo dos próximos meses e o utilizador poderá ser convidado a ajustar as suas preferências de pesquisa durante o processo.
 
A Google, observa, entretanto, que embora a actualização altere o que os utilizadores vêem na barra de endereço do navegador, “ela não afectará a maneira como a pesquisa funciona, nem mudará a maneira como lidamos com as obrigações sob as leis nacionais”.
 
Impacto
 
Essa mudança levanta discussões sobre a centralização do poder da informação em uma única plataforma global, devendo, por isso, gerar implicações para a soberania digital de cada país. Para empresas criadoras de conteúdo, o impacto poderá ser sentido nas estratégias de Optimização para Mecanismos de Busca (SEO). Por exemplo, a segmentação geográfica poderá exigir adaptações, dependendo das ferramentas e análises utilizadas. Com isso, as empresas poderão ter de confiar ainda mais nos sinais de localização fornecidos pela Google.

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