Intelsat perde satélite em órbita e condiciona clientes em África

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A Intelsat, empresa provedora de serviços de comunicações via satélite, confirmou nesta segunda-feira (21) a perda total do seu satélite “Intelsat 33e”, após ter reportado, no sábado último, que a infra-estrutura enfrentava uma anomalia que resultava em perda de energia e de serviço para os clientes. Rússia e EUA dizem estar a rastrear os destroços do satélite desintegrado.
 
Ao Portal de T.I, a Intelsat confirmou que, além da Ásia e Europa, o incidente afectou vários clientes seus em África, mas assegurou que já foram accionados planos de migração e restauração de serviços em toda a sua frota de satélites e de outras empresas, para mitigar os efeitos.
 
“Vários dos nossos clientes e parceiros em toda a África foram afectados pela anomalia. Estamos a trabalhar com clientes e parceiros afectados em toda a África. Os planos de migração e restauração de serviços estão bem encaminhados em toda a frota da Intelsat e em satélites de terceiros”, confirmou a empresa.
 
Intelsat investiga reais causas do incidente
 
Ainda não foram determinadas as causas do incidente. Numa declaração pública divulgada na segunda-feira, a Intelsat afirma estar a coordenar esforços com o fabricante do satélite, a Boeing, e agências governamentais, para analisar dados e observações da infra-estutura perdida, realçando que um “Conselho de Revisão de Falhas foi convocado para concluir uma análise abrangente da causa da anomalia”.
 
A empresa enfatiza que mantém um diálogo activo com os clientes e parceiros afectados, desde a detecção da anomalia que levou à desintegração do satélite que, conforme a projecção, teria uma vida útil de 15 anos ou mais.
 
Destroços do “Intelsat 33e” ameaçam outros satélites
 
Nesta terça-feira (22), a agência espacial russa, Roscosmos, informou ter detectado mais de 80 pedaços dos destroços do “Intelsat-33e”, os quais, segundo a agência, ameaçam a segurança dos satélites em órbita naquela região geoestacionária.
 
Os primeiros destroços foram detectados pela Roscosmos no sábado (19), data em que o Comando Espacial dos EUA reportou a desintegração do satélite, acrescentando, no domingo (20), que estava a rastrear 20 pedaços dos destroços do satélite.
 

O “Intelsat 33e”, que cobria quase todo o continente africano, exceptuando-se apenas algumas ilhas no Índico e no Atlântico, foi projectado pela Boeing e lançado ao espaço em Agosto de 2016. O satélite entrou em serviço em Janeiro de 2017 e fornecia serviços de telecomunicações em África, na Europa, Ásia, Austrália e no Médio Oriente.

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