Uma operação conjunta entre a Interpol e Afripol pertimiu identificar, investigar e interromper várias actividades criminais de carácter cibernético por todo continente africano. A operação foi coordenada apartir de um dos Centro de Comando da Interpol, localizado na capital ruandesa, Kigali, e envolveu 27 países africanos, dos quais 18 possuem Equipas de Resposta a Emergências Cibernéticas (CERTs) reconhecidas.
De acordo com a Interpol, a operação durou quatro meses e focou-se na desactivação dos promotores de crime cibernéticos. Como resultado da operação, 11 suspeitos foram detidos, com um destes estando ligado ao crime de abuso de crianças e 10 outros ligados a actividades fraudulentas pelo mundo, que resultaram na perda de 800 mil dólares norte-americano.
Equipa conjunta da Interpol e Afripol em acção – créditos: Interpol
Por outro lado, mais de 200 mil peças de infra-estruturas cibernéticas maliciosa, que trabalhavam na facilitação de actividades de cibercrime em todo continente, foram desactivadas. Isso incluiu a remoção e limpeza de infra-estrutura maliciosa ligadas a acções de botnet e a disseminação de actividades de phishing em massa, spam e extorsão online.
Na sequência da operação, as autoridades da Eritreia procederam a desactivação um mercado da Darknet que vendia ferramentas de hacking e componentes de cibercrime. Nos Camarões, várias investigações ligadas a fraudes de criptomoedas foram resolvidas durante a operação, incluindo um caso que lesou as vítimas em mais de 8 milhões de Francos CFA, enquanto na Tanzânia mais de 150 mil dólares, relacionados a um caso de violação de dados e direitos autorais, foram recuperados.
A operação foi antecedida de uma formação de duas semanas – Créditos: Interpol
A Operação foi precedida por um curso de duas semanas sobre crimes cibernéticos, incluindo crimes envolvendo criptomoedas. A formação foi ministrada em 23 agências de aplicação da lei de 22 países africanos e dotou os participantes de conhecimento e habilidades necessárias para a operação conjunta entre a Afripol e a Interpol.
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