Ferreira Manuel 
A proposta vem da ministra sul-africana das Comunicações e Tecnologias Digitais, Khumbudzo Ntshavheni, e surge em reacção aos protestos registados na assembleia do país no início deste mês, quando os membros do partido Combatentes pela Liberdade Económica (EFF, na sigla inglesa), da oposição, invadiram o palco durante o Discurso do Estado da Nação que estava a ser proferido pelo Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.
“Em um futuro não tão distante, devemos ser capazes de usar a tecnologia preditiva de inteligência artificial para, entre outros, detectar condutas indevidas nesta Câmara para fortalecer o trabalho do Presidente, manter o decoro e a ordem na Câmara”, disse a ministra.
Para tal, a ministra espera contar com o Instituto de Inteligência Artificial da África do Sul (AIISA, na sigla inglesa), fundado em 2022 em reconhecimento do governo à importância que esta tecnologia representa para o país.
“Nesse sentido, estabelecemos o Instituto de Inteligência Artificial da África do Sul (AIISA), que foi lançado em 30 de novembro de 2022, em parceria com a Universidade de Joanesburgo e a Universidade de Tecnologia de Tshwane, em parte como reconhecimento de que a IA possui o maior potencial de ressuscitar a recuperação socioeconómica e o desenvolvimento do país e, em segundo lugar, em linha com as recomendações da comissão presidencial sobre a quarta revolução industrial,” referiu.
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