O Grupo Africell formalizou hoje o contrato com o Governo de Angola para se tornar na quarta operadora global de telecomunicações e começar a oferecer serviços ainda este ano, anunciou hoje a empresa.
De acordo com a Reuters, a empresa entrará no país investindo em infraestruturas e serviços durante a primeira fase do projecto, estimando que nos próximos cinco anos sejam criados 6.500 postos de trabalho.
A Africell comprometeu-se também a subcontratar empresas locais para as obras, esperando assim “gerar empregos indiretos significativos e impulsionar a base de conhecimento de Angola através da cadeia de abastecimento e serviços de apoio necessários para operar um negócio sofisticado de comunicações e tecnologia.
“Angola é um dos destinos de investimento mais atractivos na África subsariana e um líder africano, por isso vemos este como o próximo passo lógico para a Africell à medida que continuamos a expandir a nossa rede e a aprofundar a nossa pegada em todo o continente”, destacou o fundador e presidente executivo do Africell Group, Ziad Dalloul, em comunicado.
O empreendedor norte-americano manifestou empenho em “trabalhar com o Governo angolano para transformar o mercado angolano de telecomunicações através de preços mais baixos e acessibilidade”.
Para o PCA do INACOM, Pascoal Fernandes, “é com enorme satisfação a Africell escolher Angola para se expandir e que contribua para o desenvolvimento do mercado, criando assim condições para que os utilizadores dos serviços possam usufruir de serviços de melhor qualidade”.
Angola é o quinto mercado onde o Grupo Africell vai ter operações, juntando-se ao Uganda, Serra Leoa, Gâmbia e República Democrática do Congo, onde já tem uma base de 12 milhões de clientes.
A empresa obteve um empréstimo de US $ 100 milhões da U.S. Development Finance Corporation em 2018 para financiar uma estratégia de expansão que inclui o aumento de pagamentos móveis e ofertas de micro-financiamento e actualização de suas redes 2G, 3G e 4G.