Angola é, de acordo com a recente actualização do relatório da Cloudflare, o país que mais sofre com ataques cibernético de negação (DDoS, na sigla inglesa) em todo o continente africano, ultrapassando o Zimbábue que até pouco tempo liderou a lista onde constam também países como: Tunísia (10º lugar), Djibuti (9º lugar), Madagascar (8º lugar), África do Sul (7º lugar), Nigéria (6º lugar), Ruanda (5º lugar), Ilhas Reunião (4º lugar), Senegal (3º lugar) e Zimbábue (2º lugar).
No relatório, sobre “Tendências de ataques DDoS para o segundo trimestre de 2022”, Angola surge com um percentual de 12,77% em ataques de negação na camada de rede, liderando o top 10 com 3.74% de superioridade em relação ao Zimbábue, segundo colocado, e 6.48% em relação ao Senegal, terceiro colocado. Entre os principais alvos estão os operadores de internet a grosso, os operadores móveis, instituições governamentais e o sector financeiro.
Posicionamento de Angola em África – Créditos: Cloudflare
De acordo com o coordenador de produtos da Angola Cables, Crisóstomo Mbundu, que falava em reação ao relatório, o crescimento das ameaças no espaço virtual nacional, constitui uma resposta ao aumento da capacidade de interligação internacional que o país passou a deter. Pois, se por um lado este crescimento em termos de infra-estruturas robustas é fundamental ao desenvolvimento do sector, por outro lado torna-nos visíveis no mundo e, naturalmente, em potenciais alvos.
Para minimizar os efeitos dos ataques cibernéticos, o engenheiro recomenda a utilização de sistemas de protecção distribuída Anti-DDoS, capazes de monitorar, detectar e mitigar em tempo real qualquer ataque o mais próximo possível da sua origem.
Posicionamento de Angola a nível global – Créditos: Cloudflare
A nível global, de acordo com o documento, Angola mantêm-se na 4ª posição da categoria, perdendo apenas para Palestina (1º colocado), Azerbaijão (2º colocado) e Coreia do Sul (3º colocado).
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