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Angola ocupa agora o 139.º lugar na classificação geral do Índice Global de Adopção de Criptomoedas da Chainalysis, o que representa um recuo de 31 lugares em comparação à classificação anterior, referente ao ano 2023, na qual o país ocupava o 108.º lugar.
De acordo com o relatório, que avalia os volumes de transacções de 151 países para diferentes tipos de serviços e protocolos de criptomoedas com base nos padrões de tráfego da web, a classificação de Angola a nível do valor de criptomoedas on-chain (transacções verificadas e registadas em blockchain) recebidas por serviços centralizados também recuou do 100.º lugar em 2023 para o 114.º lugar em 2024.
A nível do retalho, a classificação relativa ao valor de criptomoedas on-chain recebidas por serviços centralizados viu igualmente uma redução, saindo do 106.º lugar em 2023 para o 110.º em 2024.
Quanto a classificação sobre o valor de criptomoedas on-chain recebidas por protocolos de finanças descentralizadas (DeFi), Angola posiciona-se agora no 149.º lugar, muito atrás do 116.º lugar alcançado em 2023. No mesmo sentido, a classificação ao nível do valor de criptomoedas recebidas por protocolos DeFi no retalho saiu do 116.º lugar em 2023 para 145.º lugar.
CPLP
Trazendo o assunto para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Angola surge na quarta posição entre os Estados citados no relatório, atrás do Brasil (10.º classificado a nível global), Portugal (50º) e Moçambique (116.º). Cabo Verde, ao contrário da edição anterior onde ocupou o 154.º lugar, não consta no relatório de 2024.
África Subsaariana
Olhando para a África Subsaariana, ressalta-se mais uma vez a liderança da Nigéria, que mantém o segundo lugar do ranking, atrás apenas da Índia. De acordo com relatório, a região ainda é responsável pela menor fatia da economia global de criptomoedas, representando 2,7% do volume de transacções em todo o mundo entre Julho de 2023 e Junho de 2024, um reflexo do pequeno produto interno bruto agregado em relação a outras regiões.
Apesar disso, o relatório revela que a região registou um crescimento modesto, recebendo cerca de 125 mil milhões de dólares em valor na rede durante o período em análise, um aumento de 7,5 mil milhões de dólares em comparação ao ano passado.