O Anonymous Sudan, um grupo de hackers alegadamente sudanês, reivindicou a autoria dos ataques de negação de serviço (DDoS) que paralisaram nesta quarta-feira (8) o chatbot ChatGPT, da OpenAI, e o site da empresa de segurança cibernética Cloudflare.
A OpenAI confirmou a ocorrência do incidente no mesmo dia, informando que a equipa estava a lidar com “interrupções periódicas, devido a um padrão de tráfego anormal que reflecte um ataque DDoS (…)”. Na manhã desta quinta-feira (9), a OpenAI fez a sua última actualização sobre o assunto, declarando: “o incidente foi resolvido e o status dos nossos serviços voltou ao normal”.
A Cloudflare confirmou igualmente que a interrupção resultou de um ataque DDoS, mas observa que o mesmo afectou apenas o site www.cloudflare.com, sem impactar outros produtos ou serviços da empresa.
“A Cloudflare sofreu um ataque DDoS que causou problemas intermitentes de conectividade com www.cloudflare.com por alguns minutos. Este ataque DDoS não afectou nenhum serviço ou capacidade de produto que a Cloudflare fornece, e nenhum cliente foi afectado por este incidente”, disse um porta-voz da empresa ao BleepingComputer.
Tal como a OpenAI, a Cloudflare também não atribuiu o ataque a algum actor específico. No seu comunicado, o Anonymous Sudan informa que o ataque contra a Cloudflare terá durado cerca de 1 hora, entretanto a empresa refere que o incidente durou apenas alguns minutos.
Também conhecido como Storm-1359, o Anonymous Sudan apresenta-se igualmente como o responsável por outros ataques realizados em Junho último, que afectaram o Outlook.com, o OneDrive e o Portal do Azure da Microsoft.