Ferreira Manuel 
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A província de Cabinda vai dispor de um centro científico e tecnológico dedicado à monitorização da biodiversidade ao longo da Bacia do Congo, anunciou na última semana o reitor da Universidade 11 de Novembro, Kianvu Tamo.
O projecto foi revelado durante a conferência de imprensa que serviu para anunciar a realização, em Cabinda, da Conferência Científica Internacional sobre a Bacia do Congo, que começa hoje, 14 de Abril e termina na quarta-feira, dia 16.
O centro científico e tecnológico, segundo o reitor, citado pela Angop, será construído no Alto Maiombe e deverá facilitar o acompanhamento da evolução de muitas espécies animais e vegetais ao longo da Bacia do Congo, que compreende Angola, República Democracia do Congo (RDC), Congo, Gabão e Camarões.
“O facto da Bacia do Congo ser a segunda a nível do mundo em termos de extensão, após Amazónia, no Brasil, é fundamental que sejam feitos avultados investimentos para melhor protecção e controlo dos ecossistemas terrestres e aquáticos deste espaço”, disse, citado pela agência noticiosa.
Kianvu Tamo referiu ainda que a Universidade 11 de Novembro tem trabalhado com a União Europeia e a Agência Francesa para o Desenvolvimento para a materialização do projecto.
O reitor observou que a realização da Conferência Científica Internacional sobre a Bacia do Congo será o ponto de partida para a efectivação do projecto e disse esperar, por isso, uma abordagem exaustiva dos convidados ao evento para no que toca a sua implementação.
São esperados para o evento 45 investigadores, entre nacionais e estrangeiros, incluindo provenientes da República Democrática do Congo, Congo, Gabão, dos Camarões, da França e de Portugal.
