Covid-19: Lubango aposta em salas virtuais

Com as aulas presenciais suspensas desde o passado mês de março, as escolas, universidades e outros sectores público e privados, têm adotado estratégias de educação online por de meio de aplicativos  e outras mídias que garantem a continuidade das atividades curriculares e a extensão das salas físicas.

As portas para a entrada das aulas, tanto para os do ensino superior como para o de base são o Class-rom e o WhatsApp e as tele-aulas da TPA para o ensino primário.

O acesso às aulas se processa via Internet para ambos os níveis de ensino, diferenciando-se apenas no formato de transmissão dos conteúdos. Os estudantes do ISPI absorvem os conteúdos ou pesquisas sobre temas recomendados através de áudios, vídeo-conferências ou ainda por troca de mensagens entre docentes e discentes.

Procede-se também à distribuição da bibliografia remendada ou mesmo as respectivas obras literárias, onde os estudantes baixam num dispositivo electrónico, facilitando, deste modo, a consulta ou equiparação com os vários autores que se debruçam sobre o mesmo assunto.

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Já para os alunos do ensino de base, os professores scaneam os conteúdos de cada disciplina e encaminham via WhatsApp aos pais ou encarregados de educação, que, com base a um acompanhamento prévio, colocam à disposição dos alunos. Há quem socorre-se das tele-aulas da TPA, para ajudar os filhos na aprendizagem e resolução das tarefas.

O chefe de Departamento de Engenharia do ISPI, Daniel Domingos, explicou que o estudante deve utilizar a plataforma da Google, onde acede ao class-room e utilizar as turmas virtuais a partir de um código para cada estudante. O ISPI utiliza o Zoom Mid, referiu.

António e Nataniela preferem abordar os conteúdos com a mãe a partir das 11h, acompanhando a tele-aula. Ao pai, cabe a responsabilidade de auxiliar nos exercícios de matemática. “O pai explica melhor a matemática e é paciente”, disseram, para reconhecer o valor da mãe nas demais disciplinas.

Figueiredo Ananaz, pai dos dois garotos, enalteceu a iniciativa das várias escolas do ensino privado, por ocupar melhor as crianças neste período de quarentena. “As crianças já se consciencializaram que nos dias da semana, a partir das 11h, devem sentar-se em frente ao ecrã, com os livros e cadernos para estudar”.

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Fortalecer as aulas virtuais

O responsável do Departamento de Ciências de Engenharia e Tecnologia do Instituto Superior Politécnico Independente (ISPI), Daniel Domingos, argumentou que a implementação das turmas virtuais em todos os cursos representa uma mais-valia no contexto actual. “A iniciativa surge nesta fase de Estado de Emergência, face à Covid-19, que assola várias nações do mundo, com perdas de vidas assustadoras”, argumentou. 

O responsável destacou que o empenho de todo o colectivo, neste momento, consiste em melhorar, fortalecer e diversificar o debate académico e, ao invés da passividade em consequência das acções de prevenção contra o contágio da pandemia, manter os estudantes cada vez mais activos.

Associação do ensino privado pede o envolvimento de todos

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O responsável da Associação do Ensino Privado na Huíla, Estêvão Angelina, explicou que o actual momento que o país vive impulsionou a criação de alternativas, que inviabilizassem a estagnação dos alunos do ensino de base e respectivos professores, optando assim pelas aulas virtuais, a partir do WhatsApp, por ser fácil e rápido no envio de matérias e trocas de ideias com os encarregados e alunos.

“Compreendemos as dificuldades e reclamações de alguns encarregados de educação, mas urge aprender a superar os imbróglios no início de uma etapa, para atingirmos a meta”, aconselhou, para sublinhar que está a ser ultrapassada a letargia que o actual momento poderia criar aos meninos em idade escolar.

A directora do Gabinete de Educação da Huíla, Paula Joaquim, valorizou a opção pelas aulas virtuais adoptadas por algumas instituições públicas e privadas, por, entre outros benefícios, enquadrar já as crianças em idade escolar e jovens de diversos estratos sociais, nas novas tecnologias.

Fonte: Jornal de Angola

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