A Google disponibilizou ao público o Bard, o seu chatbot de inteligência artificial (IA) e concorrente directo do ChatGPT desenvolvido pela OpenAI, com vista a melhorar a qualidade das suas respostas através das interacções com os utilizadores que o irão testar.
O lançamento do Bard ao mercado ocorre um mês após a tecnológica detida pela Alphabet anunciar a sua criação e a sua disponibilização aos “testadores de confiança” antes de ser aberto ao público em geral, na passada terça-feira (21). Por enquanto, o acesso ao chatbot só é possível a partir dos Estados Unidos e do Reino Unido.
À agência France-Presse (AFP), o CEO da Google, Sundar Pichai, afirmou que o que o distingue o Bard do ChatGPT é o facto da ferramenta ser “capaz de aceder a informações do mundo real através do mecanismo de busca do Google”, o que o chatbot da OpenAI não pôde fazer até agora. O CEO frisou também que o Bard “ainda está em desenvolvimento, enquanto o ChatGPT já está disponível para o público em geral, isso significa que está constantemente a aprender e a melhorar enquanto o ChatGPT certamente permanecerá inalterado”.
“À medida que as pessoas começarem a utilizar o Bard e a testar as suas capacidades, elas vão-nos surpreender. As coisas vão dar errado, mas, o feedback do utilizador é essencial para melhorar o produto e a tecnologia subjacente”, acrescentou.
O Bard é alimentado pelo “Modelo de Linguagem para Aplicações de Diálogo” (LaMDA, na sigla inglesa), um sistema de inteligência artificial que, segundo a Google, será actualizado com modelos mais novos e mais capazes ao longo do tempo. Embora o Bard seja uma tecnologia empolgante, a empresa observa que a mesma não é à prova de erros e pode fornecer informações imprecisas, enganosas ou falsas e ainda apresentá-las com confiança aos utilizadores.
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