ITEL: estudantes desenvolvem estufa movida por inteligência artificial

Trata-se do “Green Self Care”, um sistema autónomo dotado de inteligência artificial, capaz de fazer leituras das variações climáticas através de sensores. A sua configuração sustentável permite-lhe também realizar estudos de viabilidade para se evitar o gasto desnecessário de água e energia eléctrica, bem como analisar o nível de produtividade da estufa.

O projecto, criado por Nataniela de Melo e Keny Nascimento, ambos estudantes do curso de Electrónica e Telecomunicações, automatiza estufas hidropónicas, aquapónicas e agrícolas.

“Como é sabido, uma estufa é um ambiente controlado para a produção de determinado tipo de plantas. Mas, elas geralmente exigem a presença humana para equalizar a temperatura, humidade, activar os sistemas de rega, entre outros elementos. O nosso propósito é substituir o esforço humano pela inteligência artificial, melhorando o nível de interatividade das plantas com o clima”, disse Keny Nascimento ao Portal de T.I.

O sistema passou por três fases de teste. A primeira fase compreendeu a avaliação separada da funcionalidade dos diferentes tipos de estufas, isto é, estufa hidropónica, andropónica e agrícola. A segunda fase compreendeu a avaliação da funcionalidade do sistema electrónico das estufas e a terceira fase consistiu em um teste colectivo entre as partes agrícola e electrónica de todo o sistema.

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Após os testes, que tiveram 89% de êxito, incluindo todas as limitações inerentes ao tempo de entrega do projecto, concluiu-se que além de proporcionar uma observação ampla dos dados climáticos e do processo de incubação, o sistema acelera o crescimento das plantas sem a necessidade de utilização de fertilizantes químicos.

“Considerando o tempo de entrega do projecto à instituição, testámos apenas produtos cujo período de gestação e colheita é reduzido, como é o caso do alho e da ginguba”, observou.

Através da inclusão da inteligência artificial ao seu sistema de gestão de estufas, o “Green Self Care” pretende acelerar o processo de cultivo de produtos agrícolas, com destaque às hortaliças, através da automatização individual e colectiva de viveiros, procurando proporcionar às plantas um ambiente adequado sem que haja nenhuma alteração prejudicial ao seu ecossistema.

 

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