Joaquim Cassicato 
A Autoridade de Comunicações do Lesoto (LCA) concedeu à Starlink, o serviço de Internet via satélite da SpaceX de Elon Musk, uma licença de 10 anos para operar no país.
De acordo com a LCA, foram realizadas revisões abrangentes na estrutura regulatória para acomodar a tecnologia emergente de satélites de órbita terrestre baixa (LEO), incluindo consultas públicas e enquadramento das partes interessadas.
“Esta decisão histórica representa um passo significativo na transformação digital do país e ressalta o compromisso inabalável da Autoridade em possibilitar um sector de comunicações competitivo, transparente e voltado para o futuro, que impulsione o crescimento económico e promova a inovação”, diz uma declaração do regulador.
A LCA explicou que a Starlink apresentou o pedido pela primeira vez em Abril de 2024, ocasião em que a autoridade reconheceu que a estrutura de licenciamento e classificação existente precisava de melhorias para acomodar adequadamente a tecnologia de satélite LEO.
No Sudeste de África o serviço da Starlink já está disponível em Botsuana, Zimbábue, Zâmbia, Malawi, Moçambique, Eswatini e na Ilha de Madagascar.
Na África Ocidental, está disponível na Nigéria, Níger, Libéria, Gana, Benin, Serra Leoa e em Cabo Verde. Enqunto que na África Oriental, chegou no Quénia, Sudão do Sul, Ruanda e Burundi. Até ao momento a Starlink não teve nenhum lançamento no Norte de África ou na África Central.
