O engº aeroespacial angolano, Marco Romero, participou de 8 a 29 de Abril último do Programa de Liderança de Visitantes Internacionais (IVLP, na sigla inglesa), realizado anualmente pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos em conjunto com a Secretaria de Assuntos Educacionais e Culturais (Escritório de Visitantes Internacionais) e o Centro Internacional Meridian – Centro de Liderança Global, para promover o intercâmbio em áreas como engajamento cívico, pequenas empresas, jornalismo, transparência fiscal, estado de direito e preservação ambiental.
A edição deste ano dedicou especial atenção ao sector espacial, mais precisamente à nova geração de nações espaciais. Ao todo, participaram do programa 16 cidadãos provenientes de 16 países espalhados pelos continentes africano, americano, europeu e asiático. Angola já tem sido representada por muitos dos seus jovens neste tipo de programas e nesta primeira edição voltada ao espaço, foi a vez do engº Marco Romero representar o ecossistema espacial angolano.
Créditos: D.R
Ao Portal de T.I, o eng° expressou que a distinção para participar do intercâmbio representa o reconhecimento do trabalho de vários angolanos que, a vários níveis, têm se dedicado ao sector espacial e não só. Por outro lado, observou, a distinção constitui também uma oportunidade para os países participantes continuarem a estreitar os laços nos domínios da ciência e tecnologia espacial.
“Mais do que um momento de bastante aprendizagem e troca de experiências, essa distinção representa o reconhecimento do trabalho de vários angolanos que, a vários níveis, têm se dedicado ao sector espacial e não só. Constitui também uma oportunidade para se continuar a estreitar os laços entre os países participantes nos domínios da ciência e da tecnologia espacial, viabilizando assim a exploração e o intercâmbio entre profissionais e instituições ligadas a diferentes projectos espaciais,” frisou.
Entre os objectivos específicos do intercâmbio e respectivas visitas às várias instituições, constaram: explorar políticas, padrões e boas práticas no sector espacial em todo o mundo, estabelecer um vínculo entre cientistas, engenheiros e especialistas em políticas públicas dos EUA de países espaciais emergentes, revisar esforços de colaboração e parcerias entre actores públicos, privados e académicos na política espacial e extracção de recursos espaciais, examinar o papel das instituições de pesquisa não governamentais no avanço da ciência e exploração espacial, bem como analisar os desafios actuais e futuros enfrentados pela indústria espacial e os métodos para lidar com estes desafios.
Créditos: D.R
Ao longo dos 18 dias de intercâmbio, os integrantes visitaram 6 das principais cidades com maior representatividade institucional no sector espacial norte-americano, tendo em cada uma delas a possibilidade interagir e trabalhar com os principais actores dos principais centros e laboratórios da NASA, os seus cientistas, astronautas e administradores, os Deltas dos Comando Espacial e da Força Espacial, os segmentos espaciais do Pentágono, Casa Branca e Capitólio, bem como o gabinete dos Oceanos e dos Assuntos Ambientais e Científicos Internacionais.
Ainda mo domínio espacial, os 16 participantes do intercâmbio, visitaram igualmente empresas líderes do sector privado, como a Space X, Northrop Grumman, Blue Origin, SoCal Aerospace Council, Lockheed Martin, Vaya Space, Boeing, Sierra Space Corporation, United Launch Alliance (ULA), Aerospace Corporation, Virgin Galactic, departamentos aeroespaciais das principais das universidades e estabelecimentos de ensino dos EUA, centros de lançamento activos e inactivos, e puderam também acompanhar os lançamentos agendados durante a estadia nos EUA, a fim de explorarem as várias temáticas programadas para cada um dos sectores.
Marco Romero tem se destacado nos estudos sobre o sector espacial angolano a nível nacional e internacional, contando mais de 200 projectos desenvolvidos neste campo, com foco no desenvolvimento sustentável e desenvolvimento dos domínios da engenharia, ciência e tecnologia espacial. Actualmente o eng° integra o grupo dos 10 jovens líderes africanos do sector espacial e dos jovens líderes espaciais do conselho consultivo das Nações Unidas para a ciência e tecnologia espacial.
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