A declaração foi feita pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, aquando da sua intervenção no primeiro Fórum e Expo sobre Cibersegurança, realizado na última semana em Luanda. Apesar desta avaliação, o ministro disse ainda haver muito por se fazer sobre o assunto, uma vez que as acções em cibersegurança ainda são individuais e exigindo, por isso, a congregação de esforços entre os envolvidos no ecossistema.
Segundo o dirigente, a falta de congregação de esforços entre os actores públicos e privados no sector da cibersegurança dificulta, actualmente, a apresentação de uma avaliação precisa sobre o quadro actual da segurança cibernética no país.
“Não há uma concentração de dados que nos permita aferir o país no seu todo, mas de forma particularizada podemos dizer que não estamos mal, estamos no bom caminho, há que agora unir as forças no sentido a que possamos num observatório nacional de cibersegurança dar o tratamento da informação, que nos permite olhar o país no seu todo, no que à defesa do ciberespaço diz respeito”, disse.
Mário Oliveira referiu também que a defesa do ciberespaço tem sido feita sectorial e empresarialmente, daí a necessidade da criação de um observatório e de sistemas de respostas rápidas aos crimes informáticos.
O ministro enfatizou, por outro lado, a necessidade da criação de regulamentações para a defesa do ciberespaço, incluindo leis comuns e genéricas que abordam a proteção de dados e crimes informáticos, com vista a se criar um quadro legal para a defesa do ciberespaço nacional.