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A empresa de comunicação por satélite de Elon Musk, Starlink, requisitou oficialmente à Autoridade Reguladora das Comunicações da Namíbia (CRAN, da sigla inglesa) a autorização para expandir o seu alcance naquele país africano, marcando um período significativo no sector de telecomunicações da Namíbia.
De acordo com o The Namibian, o pedido de licenciamento de serviço foi confirmado pela CEO da CRAN, Emilia Nghikembua, que referiu que o processo está em avalição.
“Sim, a Starlink apresentou um pedido de licença à autoridade. O pedido foi recebido e está a ser processado e considerado nos termos das disposições da Lei das Comunicações (n.º 8 de 2009) e regulamentos relevantes”, afirmou Nghikembua.
Apesar do processo estar em avaliação, a Starlink mantém a informação no seu site dizendo que a Namíbia tem data provável de início de operações marcada para o próximo ano, tal como Angola, Zimbabué, Tanzânia, Republica Democrática do Congo e Camarões.
Analistas namibianos referem que o país, com as suas paisagens vastas e escassamente povoadas, poderá obter benefícios significativos dos serviços da Starlink. Sugerem que a entrada da Starlink poderia aumentar a concorrência entre os provedores locais de serviços de Internet, potencialmente impulsionando a inovação e melhorando a qualidade do serviço em todos os níveis.
A Starlink, uma subsidiária da SpaceX de Musk, oferece Internet por meio de uma rede de satélites de órbita terrestre, vantajoso para zonas rurais e remotas onde a infra-estrutura tradicional de Internet é frequentemente escassa ou inexistente.