De acordo com o relatório do Fórum Económico Mundial (WEF, na sigla inglesa), o continente africano apresenta grandes vulnerabilidades em matéria de cibersegurança. Conforme o relatório, África possui actualmente um número reduzido de países que possuem leis que buscam proteger os consumidores e as empresas locais, tornando o continente em uma das regiões mais atingidas por ataques cibernéticos.
O relatório aponta que até Setembro do ano em curso, 52% das organizações do continente africano acreditavam não estar preparadas para lidar com um ataque cibernético em grande escala. As organizações africanas, refere o relatório, não têm a cibersegurança como prioridade nas suas estratégias de negócio, e isso está a afectar não só as empresas, mas também os próprios países.
“A precária segurança cibernética em África torna a região um alvo atraente para os cibercriminosos. Em África, muitos países viram um aumento nas ameaças digitais e nas actividades cibernéticas maliciosas”, lê-se no relatório.
O WEF aponta ainda para o Índice Global de Cibersegurança de 2021, que mostra que apenas 29 países africanos possuem legislação específica sobre cibersegurança, com destaque para o Quénia e a Zâmbia, que têm trabalhado na inserção de novas leis com o objectivo de melhorar a segurança cibernética.
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