As organizações em África registaram a maior média de ataques cibernéticos por semana no segundo trimestre de 2024, com uma média de 2.960 ataques, representando um aumento de 37% em comparação ao mesmo período de 2023.
De acordo com o relatório de pesquisa da Check Point, países como Etiópia, Zimbábue, Angola, Quénia, Nigéria e África do Sul estão entre os principais países africanos que enfrentam ameaças cibernéticas significativas.
Relativamente aos casos relatados de ataques de ransomware, os dados mostraram que África foi responsável por 1% no segundo trimestre de 2024, mostrando uma redução de 55% em relação ao ano anterior.
A nível global, as organizações sofrem em média 1.636 ataques por semana, um aumento de 30% em comparação ao ano anterior.
Em termos de impacto industrial, a nível global, o sector da indústria transformadora foi o mais afectado, representando 29% das extorsões públicas de ransomware. A área da saúde veio em seguida, respresentando 11% dos ataques. Os sectores de comunicações e serviços públicos registaram aumentos drásticos em incidentes de ransomware, com um crescimento de 177% e 186%, respectivamente.
A Check Point recomenda que as organizações actualizem e apliquem patches aos sistemas regularmente, implementem medidas de segurança em várias camadas, conduzam sessões de treinamento regulares, garantam backups regulares de dados críticos e desenvolvam planos abrangentes de resposta a incidentes.