Os ataques cibernéticos de ransomware têm ocorrido com bastante frequência em instituições bancárias africanas, sendo as últimas vítimas deste tipo de crime o Banco Sol e o Banco de África, uma instituição financeira pan-africana localizada em Bakamo, no Mali.
De acordo com a Associação Nigeriana de Especialistas em Cibersegurança, o aumento dos casos de ransomware deve-se a inúmeros factores, incluindo a fraca resposta aos ataques cibernéticos e o uso de tecnologia desactualizada.
Recentemente, um grupo de hackers denominado por Medusa revelou ter conseguido penetrar o sistema informático do Banco de África e, como resultado, obteve os dados de milhares de clientes. Segundo o Cyber Express, no dia 22 de Fevereiro, o grupo afirmou ter divulgado as informações obtidas através do ataque ransomware efectuado no dia 11 do mesmo mês.
Por sua vez, o grupo BlackCat/ALPHV afirmou ter sido o responsável pelo ataque cibernético de ransomware direccionado ao Banco Sol, classificando-o assim como a sua mais recente vítima.
Entre as informações obtidas, revelou o grupo, incluem as credenciais para serviços locais e remotos; a documentação de clientes, como passaportes, dados financeiros, dados dos cartões de crédito, convênios e dados de empréstimos.
Além disso, constam também os dados internos da empresa, nomeadamente: dados pessoais dos funcionários, CV’s, DL’s, RG’s, passaportes, relatórios financeiros, dados contabilísticos, dados de empréstimos, seguros, convênios e muito mais.
O Banco Sol, na altura, assegurou aos clientes que as suas informações estavam salvaguardadas, reafirmando igualmente que a segurança das informações pessoais e financeiras dos clientes são a principal prioridade da instituição.
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