De acordo com um estudo recente realizado pela HoxHunt, empresa dedicada ao treinamento sobre segurança cibernética, os engenheiros sociais humanos constituem uma ameaça superior aos programas de inteligência artificial (IA) quando se trata de convencer vítimas a clicarem em links maliciosos.
No estudo, foram analisados 53.127 e-mails enviados a potenciais vítimas em mais de 100 países. Destes, 4,2% dos links de phishing criados por humanos foram acessados, enquanto apenas 2,9% dos links desenvolvidos pelo ChatGPT tiveram o mesmo resultado. Ao todo, a eficiência humana com os links foi 44,8% superior ao chatbot desenvolvido pela OpenAI.
“Curiosamente, há alguma variação geográfica entre as taxas de falha do utilizador em simulações de phishing originadas por humanos e por IA. O maior delta entre a eficácia dos ataques de phishing gerados por humanos e aqueles gerados por IA estava entre a população sueca. A IA foi mais eficaz contra usuários dos EUA,” comentou o CTO da HoxHunt, Pyry Avist.
A empresa observa, entretanto, que o estudo foi realizado antes do lançamento do GPT-4, um modelo de IA mais desenvolvido que GPT-3.5 instalado inicialmente no ChatGPT e que, segundo a instituição, deverá trazer melhorias substanciais ao chatbot.
Apesar disso, o estudo reafirma a importância dos actuais mecanismos de prevenção contra-ataques de phishing, tais como a actualização de programas de treinamento, a prática de informar os funcionários sobre tecnologias emergentes e as tendências em tácitas de phishing, entre outras, pois, sublinha, “quanto mais tempo as pessoas gastam a treinar, menos será a probabilidade de caírem num ataque, seja ele elaborado por um humano ou por IA”.
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