Elon Musk: todas as redes sociais praticam censura a favor do governo

As declarações de Elon Musk surgem em resposta à publicação dos documentos internos do Twitter, divulgados recentemente pelo jornalista Matt Taibbi com a aprovação do próprio Elon Musk. Os dados ora divulgados sugerem que os altos executivos do Twitter mantinham reuniões regulares com membros do FBI, Pentágono, da CIA e de várias outras agências de segurança dos EUA, antes das eleições de 2020. Durante este período, as agências teriam apresentado ao pessoal do Twitter “centenas de contas problemáticas” para suspender e infligir a censura na rede social agora detida por Elon Musk.
 
“*Toda* empresa de media social está envolvida em censura pesada, com envolvimento significativo e, às vezes, direcção explícita do governo”, disse Elon Musk, acrescentando que “o Google frequentemente faz os links desaparecerem, por exemplo”.
 

 
De acordo com Matt Taibbi, o governo norte-americano esteve em contacto “com praticamente todas as grandes empresas de tecnologia. Isso inclui o Facebook, Reddit, a Microsoft, Verizon, e até o Pinterest.” Os agentes da CIA, sublinha o jornalista, “quase sempre” participaram das reuniões dessas empresas com a Força-Tarefa de Influência Estrangeira do FBI. Matt Taibbi explica que, embora essa força-tarefa tenha sido convocada para combater a suposta interferência eleitoral de estados estrangeiros, ela realizou “vários pedidos de moderação doméstica”.
 
Os documentos revelam também que mais do que trabalhar com o FBI para remover o conteúdo que a agência queria ocultar, o Twitter ajudou as campanhas de influência online dos militares dos EUA e censurou informações sobre a Covid-19, bem como “narrativas anti-Ucrânia” em nome de várias agências de inteligência norte-americana.
 
Em reacção às acusações, o FBI disse na semana passada que a correspondência entre os seus agentes e a equipa do Twitter “não mostra nada mais do que exemplos de nossa tradição [de] compromissos duradouros e contínuos do governo federal e do sector privado”. Já a Casa Branca, recusou-se a responder às alegações de que o FBI tenha orientado o Twitter a censurar informações prejudiciais à campanha do Presidente Joe Biden em 2020.
 
 
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