O Governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, abordou nesta quinta-feira (21) a problemática da segurança cibernética nas instituições financeiras, alertando para a necessidade das instituições do sector dedicarem atenção aos riscos cibernéticos.
Durante a sua intervenção na conferência sobre “Integridade, Ética e Cibersegurança: Desafios e Oportunidades”, promovida pela Ernst Young, José de Lima Massano salientou que a cultura de consciência do risco cibernético é indispensável para as instituições, visto que é comum as pessoas serem o elo mais fraco da infra-estrutura.
[…] é indispensável às instituições financeiras criarem uma forte cultura de consciência do risco cibernético. É comum os trabalhadores serem o elo mais fraco na infra-estrutura dos sistemas de informação, sendo muitas vezes “a porta” através da qual os autores de crimes cibernéticos obtêm o acesso aos sistemas de informação da entidade alvo do ataque”, referiu.
O governador apontou também as insuficiências no domínio do treinamento e a ausência de mecanismos regulares de monitoramento como factores que podem resultar em trabalhadores descuidados ou desinformados, aumentando a vulnerabilidade da instituição financeira.
José de Lima Massano considerou, por isso, ser fundamental que nas organizações, todos percebam “as suas responsabilidades no ciberespaço, do topo a base, e a obrigação de actuar com o maior rigor na utilização dos dispositivos de acesso aos sistemas de informação”.
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