Ferreira Manuel 
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Continua a decorrer o processo de licenciamento para a entrada em operação do serviço de Internet por satélite da Starlink, de propriedade da SpaceX, avançou esta terça-feira (15) ao Portal de T.I o secretário de Estado para as Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Ângelo Buta João.
“Efectivamente, a nossa expectativa, como anunciado por sua excelência o ministro no ano passado, era já termos neste momento outro tipo de informações a ceder, mas ainda não temos nada a reportar além de que está a decorrer o processo de licenciamento”, disse, durante a sessão temática sobre o tema “Programa de Desenvolvimento das Telecomunicações, Tecnologias de Informação, realizada esta terça-feira (15), no Centro de Imprensa Aníbal de Melo.
Ângelo Buta João referiu também que este processo envolve directamente o regulador angolano das comunicações, o INACOM, e o operador Starlink, pelo que a actuação do Executivo limita-se ao fornecimento das condições para que a economia cresça.
O secretário de Estado sublinhou ainda que “o processo de licenciamento de um operador de satélite requer algum tempo”, realçando ser, por isso, normal o tempo que o mesmo já dura.
“Não há, portanto, nenhuma anomalia a reportar, além de que temos que aguardar que o regulador se pronuncie”, finalizou.
Em Setembro de 2024, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, garantiu, no final de um encontro com representantes da SpaceX em Nova Iorque, que a Starlink está interessada em operar em Angola.
Na altura, o ministro revelou que as negociações estavam numa fase “já bastante avançada”. Contudo, volvidos mais de sete meses ainda não foram revelados novos dados sobre essas negociações.
O mapa de disponibilidade da Starlink continua a mostrar 2025 como o ano em que este serviço deverá iniciar as operações em Angola. Esta previsão, refira-se, data desde Novembro de 2024, conforme reportado na altura pelo Portal de T.I.
A Starlink, recorde-se, é uma empresa detida pela SpaceX, liderada por Elon Musk, e está no mercado desde 2018. Ela opera oficialmente em mais de 32 países, incluindo 17 países africanos, conforme mostra o gráfico do Statista referente ao mês de Março de 2025:
Mapa de disponibilidade da Starlink pelo mundo até Março de 2025 (não é o mapa em tempo real de disponibilidade da Starlink)
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O serviço tem como aposta oferecer Internet rápida e abrangente via satélite em pacotes distribuídos nas classes residencial, comercial, viagem, marítima e de aviação.
