Rede Multicaixa processou mais de 10 biliões de kwanzas de Janeiro a Maio

Rede Multicaixa processou mais de 10 biliões de Kwanzas de Janeiro a Maio
A Rede Multicaixa, gerida pela Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), transaccionou ao todo 12,9 biliões de kwanzas nos primeiros cinco meses de 2024, representando um aumento de 47% em relação ao mesmo período do ano 2023 em que o total processado pela rede foi de 8,77% biliões de kwanzas.
 
Segundo a EMIS, o montante registado evidencia a grande tendência para a adopção das transacções electrónicas “que caracteriza a actualidade angolana”, visto que apenas 15% dos 12,9 biliões corresponde a operações de levantamento de dinheiro.
 
Com base nas tendências actuais, a EMIS prevê que o volume transaccionado na Rede Multicaixa em 2024 alcance os 35 biliões de kwanzas, enquanto que o Sistema de Transferências a Crédito, que já transaccionou 5,7 biliões de kwanzas este ano, poderá atingir os 15 biliões até o final do ano.
 
“O volume processado pela Rede Multicaixa está a aproximar-se de 100% do PIB Não Petrolífero, demonstrando a crescente confiança nas novas tecnologias de pagamento em Angola”, destaca a EMIS.
 

Cinco bancos e uma carteira móvel integrados ao KWiK
 
Relactivamente ao KWiK, a empresa refere que o novo instrumento de pagamento de Angola tem crescido sustentadamente, acelerando a inclusão financeira no país. 
 
Sobre o novo instrumento de pagamento, o director executivo da EMIS, Pedro Cancela de Abreu, avançou ao Portal de T.I, durante a cerimónia de encerramento do Programa Costumer Identification (C.ID), que as suas estatísticas não estão ainda a ser divulgadas pelo facto do KWiK se encontrar numa fase de implementação pelos vários participantes (serviços bancários e não bancários).
 
“Neste momento temos, julgo eu, 19 participantes e temos apenas uma carteira móvel a funcionar em produção. Esta carteira móvel e mais cerca de cinco bancos já fazem a gestão das chaves KWiK (número de telemóvel, email, etc.) e os outros participantes apenas recebem transferências, não podendo ainda fazê-las através dos seus canais”, disse.
 
Pedro Cancela de Abreu fez também saber que, nos últimos meses, a EMIS tem estado a trabalhar com os participantes do KWiK e prestadores de serviços de pagamentos, entre bancários e não bancários, no sentido de integrá-los no novo instrumento de pagamento, “para que, espero eu, nos próximos meses termos todos os participantes, todos os bancos e todas as carteiras móveis integradas no sistema KWiK e a fazer todo o tipo de operações”.

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