Ferreira Manuel 
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A emissão dos passes electrónios regulares de acesso aos transportes públicos, conhecidos como GiraMais, passa a ser gratuita para todos os interessados nas províncias de Luanda, Huíla, Benguela, Malange, Huambo e Cabinda, informou a Empresa Nacional de Bilhética Integrada (ENBI).
Anteriormente, no âmbito da campanha promocional anunciada em Setembro último, a emissão dos passes GiraMais custava 5.000 kwanzas e incluía uma oferta de 1.500 kwanzas em viagens ao requerente.
A nova medida, enquadrada nas celebrações dos 49 anos de Independência Nacional e que se estende de 9 de Novembro a 10 de Dezembro deste ano, marca o fim da campanha anterior, retira a obrigatoriedade do carregamento mínimo no momento da emissão e retira, igualmente, a oferta dos 1.500 kwanzas em viagens na primeira adesão.
A emissão dos passes pode ser feita presencialmente nos postos da ENBI distribuídos pelas províncias abrangidas, mediante a apresentação da cópia do Bilhete de Identidade ou um documento de identificação emitido por uma entidade estatal e uma foto tipo passe.
Entretanto, o processo também já pode ser feito por e-mail, anexando os referidos documentos através do endereço electrónico adesãogiramais@enbi.ao, indicando o número de telemóvel e o ponto de levantamento do passe.
Pagamento em dinheiro já não será aceite nos transportes públicos
Como anunciado pelo Portal de T.I, a partir de 1 Dezembro próximo, os pagamentos com dinheiro físico nos transportes públicos serão substituídos pelos pagamentos com os passes electrónicos Giramais nas principais rotas de Luanda, Huíla, Benguela, Malange, Huambo e Cabinda.
Refira-se, contudo, que os pagamentos em dinheiro físico e através dos passes electrónicos vão coexistir até pelo menos o primeiro trimestre de 2025, de lá para frente só os passes electrónicos serão aceites.
A iniciativa, segundo a ENBI, enquadra-se no âmbito do processo de transformação digital da mobilidade urbana e pretende simplificar o processo de pagamento, reduzir os riscos associados ao manuseio de dinheiro em locais públicos, e melhorar a eficiência operacional das empresas operadoras de transportes públicos.
