A Tupuca, empresa angolana de e-commerce e delivery, está entre as dez startups modelos na África Austral, de acordo com o relatório da União Africana e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que realiza anualmente um estudo sobre a criação de empregos através da transformação digital.
A Tupuca que actua no mercado angolano desde 2015, surge ao lado de gigantes como a Jumo, empresa sul-africana do sector financeiro. Para o CEO da marca angolana, Erickson Mvezi, aumentaram-se as responsabilidades, onde agora, vem o foco e comprometimento ao objectivo traçado, que é servir cada vez melhor os clientes.
“A nossa motivação é essencialmente interna, fluindo de dentro para fora da empresa. Ao fazermos parte de uma lista em que são distinguidas empresas exemplares num contexto regional é um motivo de orgulho. Ficamos felizes, porque assim nascerão mais startups para enriquecer o ecossistema de negócios que carece de mais iniciativas do género”, disse o team builder em entrevista ao Portal de T.I.
A Tupuca abre as portas para cooperação
“As empresas publicadas acabam por complementar o que a Tupuca faz. Por exemplo, é impossível uma plataforma de e-commerce maximizar o seu pontencial sem as soluções de suporte das fintechs, plataformas de logística e mobilidade como a T’Leva e outras soluções de segurança cibernética. Estamos abertos para fazer parcerias com empresas locais que complementam a missão da Tupuca”, assegurou Erickson Mvezi.
“Durante o estado de emergência ninguém podia sair de casa, e em tempos diferentes seria um desastre para o nosso país. Porém, devido ao Digital Hub crescente, demonstra mais uma vez que startups e o crescimento digital têm um enorme impacto na actualidade, desde as empresas de telecomunicações que cuidam da nossa internet ao e-commerce que traz-nos tudo o que precisamos até à casa”, frisou o empresário que deseja levar a sua startup no interior do país.
Mais duas empresas sul-africanas também foram incluidas na tabela de classificação, bem como duas da Zâmbia, duas do Zimbabwé, uma do Botswana e uma de Moçambique, em áreas que vão desde as Fintech às energias renováveis, comércio electrónico, logística e educação.
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