Discursando na 13ª edição do “Tech Trends” da Deloitte, o administrador do Banco Nacional de Angola (BNA) Pedro Castro e Silva, falou do “salto” que será dado quando for possível conceder microcréditos via serviços Mobile Money. De acordo com o administrador, Angola tem ao todo 1 milhão de contas Mobile Money, um número ainda inferior quando comparado ao total de 5 milhões de pessoas que têm pelo menos uma conta bancária.
Pedro Castro e Silva revelou que, actualmente, o país conta com pouco mais de sete instituições ou aplicações de Mobile Money licenciadas pelo BNA, às quais recebem o apoio necessário do banco central para a estrutura do negócio e, por vezes, na relação com investidores. Entretanto, estas instituições acabam por estar obrigadas a utilizar todo o universo de dados e de protecção de um banco, que “pode ser visto como banco custodia”, referiu.
Importa ainda referir que durante um encontro mantido recentemente com a Acelera Angola e os membros do corpo directivo da Associação de Startups de Angola (ASA), o Presidente do Conselho de Administração do INAPEM, João Nkosi, garantiu que as empresas emergentes terão uma legislação própria, uma medida que poderá acelerar ainda mais a proliferação de startups de soluções financeira, como é o caso dos serviços Mobile Money.
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