Mais de 80% dos angolanos dizem sim ao investimento em energias renováveis

Anunciado projecto de rede inteligente para distribuição de energia eléctrica
A conclusão vem expressa no mais recente relatório do Banco Europeu de Investimento (BEI), referente a uma pesquisa realizada online pela consultora do Grupo BVA de 1 a 25 de Agosto de 2022. Os resultados da pesquisa expõem a preocupação dos angolanos para com as alterações climáticas, bem como a necessidade do país continuar a investir em tecnologias que garantam formas sustentáveis de energia, como a energia solar, eólica e hidroeléctrica, por exemplo.
 
De acordo com a , 75% dos inquiridos angolanos afirmam que as alterações climáticas já afectam o seu dia-a-dia, enquanto 57% dos mesmos acreditam que as mudanças climáticas e os danos ambientais afectaram as suas rendas ou fontes de subsistência.
 
“Estes resultados mostram que os angolanos estão conscientes do impacto negativo que as alterações climáticas estão a ter nas suas vidas e da necessidade das autoridades e organizações internacionais os ajudarem a acelerar a transição para as energias renováveis, e a reduzir a dependência arriscada e improdutiva da importação de alimentos,” disse a embaixadora e chefe da delegação da União Europeia em Angola, Jeannette Seppen.
 
Quando questionados sobre as fontes de energia em que o seu país deve investir para combater as alterações climáticas, 84% dos inquiridos foram categóricos em afirmar que as energias renováveis devem ser priorizadas, com apenas 8% defendendo o contínuo investimento em fontes não sustentáveis de energia.
 
“Angola tem um grande potencial para aumentar os investimentos em energias renováveis. (…) O país tem procurado desenvolver projectos de pequena escala fora da rede, utilizando combustíveis fósseis e tecnologias renováveis, como energia solar, eólica e pequenas hidroeléctricas. Embora a energia hidroeléctrica represente quase dois terços da capacidade instalada de geração de energia em Angola, novas fontes de energia renovável têm o potencial de expandir ainda mais a capacidade de geração do país,” disse Thomas Östros, vice-presidente do BEI.
 
Recorde-se que Angola inaugurou em Julho último, na província de Benguela, dois grandes parques solares de produção de energia fotovoltaica com capacidade para gerar 285 megawatts. O projecto é, segundo o Jornal de Angola, o maior programa integrado de intervenção em energia renovável pública na África Subsaariana e foi pensado com o objectivo de gerar um impacto ambiental, social e económico positivo em Angola, marcando o futuro da energia sustentável no país.
 
 
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