O Angonix, o Internet Exchange Point (Ponto de Troca de Internet), que está entre os cinco maiores de África, atingiu na última quinzena do mês de Agosto, um novo record, ao processar 33,3 GB de tráfego interno. Este valor representa um crescimento na ordem dos 20% de consumo local de internet,

Segundo o coordenador de produtos da Angola Cables, Crisóstomo Mbundu, este é o valor que em média as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) registam a nível mundial em decorrência de ataques cibernéticos. No caso das grandes empresas, refere o engenheiro, os números são ainda maiores, chegando aos 2,5 biliões de dólares norte-americano por ano.

Trata do "Shields2Africa", um serviço de segurança que protege estruturas contra ataques cibernéticos até à camada 7 do modelo OSI. De acordo com Gestor de Produtos da Angola Cables, Crisóstomo Mbundu, o serviço é cem por cento capaz de proteger tudo o que se conecta à internet.

Segundo avança o Jornal Expansão, citando a consultora Bakertilly, o actual estado de falência técnica da multinacional angolana, iniciado em finais de 2020, deve-se à "más opções estratégicas", que levaram a Angola Cables a endividar-se e a entrar em incumprimento junto do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), facto que ameaça a continuidade das suas operações.

As soluções tecnológicas e de conectividade internacional de internet da Angola Cables vão passar a estar disponíveis em mais seis países do continente africano. A expansão dos negócios da multinacional angolana na África Ocidental foi alcançada após a celebração de um acordo de parceria com a empresa ganense CSquared que também explora o mercado das telecomunicações no