Segundo avança o Jornal Expansão, citando a consultora Bakertilly, o actual estado de falência técnica da multinacional angolana, iniciado em finais de 2020, deve-se à “más opções estratégicas”, que levaram a Angola Cables a endividar-se e a entrar em incumprimento junto do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), facto que ameaça a continuidade das suas operações.
Essa realidade, associada aos prejuízos acumulados durante os últimos exercícios financeiros, coloca a Angola Cables a necessitar de um aumento de capital e reestruturar o crédito obtido junto do BDA. Uma questão que, segundo o Jornal Expansão, vem sendo considerada pela multinacional desde 2019.
De acordo com o jornal, ao incumprimento, juntam-se as demonstrações financeiras da Angola Cables, que evidenciam resultados negativos nos últimos exercícios.
A situação de falência técnica deixou a Angola Cables sem condições para pagar o financiamento ao BDA e põe em risco a continuidade das actividades da empresa, a qual, segundo o Jornal Expansão, depende de um aumento de capital, mas a Angola Telecom, principal accionista da multinacional com 51%, também está em falência técnica desde 2020.
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