De acordo com uma nota do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), a que o Portal de T.I teve acesso, o processo de reprivatização começou na passada sexta-feira, 2 de Dezembro, data em que foi realizada a primeira reunião do grupo de trabalho conjunto, para a preparação e implementação do processo de reprivatização da Unitel, em mercado concorrencial.
“Na sequência do processo de apropriação pública das participações sociais que as empresas Vidatel e Geni detinham na Unitel, S.A, correspondendo a 50% do capital desta, conforme Decretos Presidenciais n.º 256/22 e 257/22, ambos de 28 de Outubro, decorreu na passada sexta-feira, na sede do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), a primeira reunião do grupo de trabalho conjunto para a preparação e implementação do processo de reprivatização da Unitel, em mercado concorrencial”, pode ler-se na nota.
O grupo de trabalho constituído deverá, inicialmente, preparar uma proposta de estratégia e cronograma de reprivatização, que suporte o competente Despacho Presidencial de autorização de reprivatização e norteie a sua implementação, avança a nota. Por outro lado, a composição do referido grupo, será de natureza estritamente técnica, abarcando apenas quadros do IGAPE e SNL, como accionistas, e da Unitel.
A nota sublinha ainda que a Unitel reveste-se de “excepcional interesse público para o Estado”, isto considerando a sua posição estratégica, o conhecimento técnico agregado, o perfil tecnológico moderno e a referência na empregabilidade nacional que a empresa de telefonia representa. Por isso, observa a nota, “todas as medidas estão a ser acauteladas no sentido de salvaguardar o bom funcionamento do referido activo e garantir a continuidade e a salvaguarda do bem comum”.
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