Conferência sobre inovação tecnológica na banca destaca necessidade de adaptação do sector às novas tecnologias

Luanda acolheu nesta quarta-feira (6) a Conferência sobre Inovação Tecnológica na Banca, evento que reuniu representantes dos sectores públicos e privado, para analisar a influência das soluções digitais da banca no presente, de forma a ajudar a prevenir os desafios e as oportunidades do futuro.

Luanda acolheu nesta quarta-feira (6) a Conferência sobre Inovação Tecnológica na Banca, evento que reuniu representantes dos sectores públicos e privado, para analisar a influência das soluções digitais da banca no presente, de forma a ajudar a prevenir os desafios e as oportunidades do futuro.

Abordando o tema “Globalização e Dinâmica de Mercado”, o professor e economista Carlos Rosado de Carvalho afirmou que “os bancos que não olharem para as tendências, acabarão por perder eficiência”. Segundo o economista, é também urgente a introdução de soluções financeiras para a população não bancarizada pelo impacto económico positivo que trará à Economia”. O académico salientou também que a colaboração, integração e inclusão são o futuro da rentabilidade das instituições.

Segundo o especialista em soluções Oracle, Eduardo Farah, “a banca, como hoje a conhecemos, não será mais viável num futuro próximo. Sofrerá profundas alterações, e quanto mais depressa as instituições financeiras actuantes no mercado angolano aceitarem e integrarem novas práticas nas suas dinâmicas, desenvolverem procedimentos e equipas necessárias para esta integração, maior proveito tirarão do que não é contornável: inovação tecnológica”.

Por seu lado, o representante da EMIS, Eduardo Bettencourt, que participou no painel sobre “Inovação no Sector de Pagamentos”, defendeu que “a adaptação das empresas a estas tendências implica uma alteração no mindset da gestão e reforça a necessidade de um alinhamento entre o currículo pedagógico das instituições de ensino e o tecido empresarial, para maior eficiência na utilização dos recursos humanos”.

Os oradores do evento foram unânimes sobre o papel das empresas na formação continua das suas equipas, o que estimula o conhecimento e a capacidade de absorver e aplicar estas novas tecnologias da forma correcta. Para os envolvidos neste processo, sejam eles reguladores, instituições de ensino, empresas, integradores, colaboradores e clientes, a aprendizagem contínua será a base sustentável da inovação.

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Concordaram, igualmente, que o investimento na literacia digital e inclusão financeira da sociedade, que se encontra aquém do que seria desejável num cenário cada vez mais tecnológico, terá de ser um esforço consertado entre os players do ecossistema financeiro e políticas governamentais alinhadas.

Questionado sobre em que ponto Angola se encontra nesta jornada da inovação tecnológica, no que à Banca diz respeito, Felipe Retke, director geral da ETIC, referiu que “estamos no ponto de viragem. Open Banking, Open Finance, IoT e adopção da Cloud são incontornáveis e já chegaram o nosso país”.

Por sua vez, a DBS menciona que os parceiros locais são fundamentais para a adequação e sucesso no desenvolvimento e implementação de projectos dedicados, de elevada complexidade, como são os da sua especialidade. Os sócios da DBS Angola, Vasco Oliveira e Nuno Fernandes, afirmam:

“Pretendemos contribuir no processo de modernização do sistema core dos bancos angolanos, e colaborar com os nossos clientes para que se possam manter competitivos e oferecer melhores serviços bancários alinhados com as melhores práticas internacionais. Não menos importante temos como missão em Angola capacitar recursos humanos num conjunto de soluções e tecnologias inovadoras e de futuro. Como um dos pilares fundamentais desta estratégia, pretendemos criar uma academia de formação em tecnologias inovadoras e de futuro onde a Oracle tem um papel fundamental.”

A Digital Banking Solutions (DBS), parceiro Oracle para a plataforma Flexicube desde 2019, consolida a sua presença no mercado angolano através de uma joint-venture com a ETIC sob a designação DBS Angola. Ambas com casos de sucesso dedicadas à banca e finanças, entre outras, nomeadamente nas áreas de core banking, pagamentos, crédito, risco, compliance e canais digitais, contando com equipas de consultoria e desenvolvimento de software.

 

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