Internet em Angola, te quero mais segura – parte II

Os SOCs devem preparar-se para a batalha contra os hackers

O mundo de hoje é cada mais digital e hyper-conectado: pessoas, empresas e coisas, estão interligadas numa rede de trocas e interacções suportadas pela internet. As novas tendências tecnológicas, económicas e sociais trazem oportunidades e riscos, nomeadamente para os negócios baseados no online cuja actividade é vulnerável a ataques cibernéticos.

Os novos tempos demandam uma maior capacidade de conectividade, onde os operadores procuram oferecer robustez, resiliência nas infra-estruturas e maior velocidade no acesso a internet, no entanto, com as melhores garantias de segurança. A internet passou de item necessário a um item crítico para quase todo mundo, sendo o meio mais seguro para conectar as pessoas, negócios e realidades, assim sendo, as redes de distribuição de conteúdo digitais (CDN´s) e os data centers registam um aumento significativo no volume tráfego.

Segundo a CISCO, o tele trabalho, streaming de vídeo e gaming, estão na base do incremento de 25% a 45% no tráfego da internet em muitas regiões desde a pandemia. O digital representa hoje a forma mais segura de interacção social, onde “tudo” passa a estar e fazer parte da superfície de ataque. Redes de internet são desafiadas para robustecer as suas infra-estruturas e suportar a demanda por grandes volumes de tráfego, assim como maximizar a segurança de dados.

A Cloudflare no seu mais recente relatório sobre o Radar cibernético, informa que mais de 98% dos ataques cibernéticos registados em Angola estão relacionados a ataques distribuídos de negação de serviço. O relatório alerta as empresas que investem somente em soluções de Firewall, apesar da sua importância, é importante de igual modo imperativo solução distribuída capaz de proteger contra ataques de inundação e exaustão.

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Afinal o que são ataques de negação de serviços? Vamos recorrer ao tsunami para explicar de forma simples o conceito de ataques de negação de serviços, pelas suas semelhanças no modus operandi: o ataque de negação de serviço é caracterizado pelo envio de um grande volume de dados a uma rede com o objectivo de derrubar a infra-estrutura por esta ter atingido a exaustão no processamento de dados.

Verificamos um crescimento no volume de tráfego na internet em todas as redes, no mercado Africano em particular o angolano não foi diferente, o que significa que há maior interacção digital tanto para as empresas, como para o consumidor, ou seja, há uma maior necessidade de banda larga, o que pode levar a considerar de igual modo o aumento do número de dispositivos conectados e a gerar altos débitos. Em paralelo a este incremento, verifica-se também um avolumar dos crimes cibernéticos globalmente.

De acordo a Center for Strategic and International Studies (CSIS), verifica-se que o crime cibernético causava prejuízo médio de 445 mil milhões de dólares norte-americano em 2014, hoje este número ultrapassam a faixa dos 600 mil milhões para as empresas (cerca de 0,8% do PIB mundial).

Diz um adagio popular “enquanto se aumenta a altura do muro, os amigos do alheio constroem escadas mais altas”, a pergunta se mantém: o quão seguro está o activo mais importante (informação) da sua empresa?

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Em jeito de conclusão, nenhum sistema é 100% seguro, da mesma maneira que nenhum servidor está totalmente protegido e muito menos os seus programas, aqui falamos tanto de ambientes desktop quanto os dispositivos móveis, todavia, é uma questão de matemática simples: quanto mais explorado o ambiente estiver, maiores serão as probabilidades de identificar vulnerabilidades e desta forma, desenvolver soluções para mitigar.

O novo ambiente de negócios carece de maior protecção ao maior activo das empresas (informação), com recurso a soluções distribuídas capazes de reagir de forma eficiente a ataques day zero (ataques desconhecidos até ao momento) e assim liderar em novos formatos e beneficiar com o melhor que a tecnologia pode oferecer.

 

Internet em angola, te quero com qualidade – parte l

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