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Luanda vai contar nos próximos dias com mais de 1.300 novas câmaras de vídeo vigilância, para o reforço da manutenção da ordem e garantia da segurança pública, assegurou o director de Telecomunicações e Tecnologias de Informação da Polícia Nacional de Angola, Comissário, José Agostinho Paulo, que discursava na abertura das festividades da Polícia Nacional no Instituto Superior de Ciência Policiais e Criminais.
A iniciativa, enquadrada no Projecto da Segunda Fase de Inovação de Segurança Pública, foi revelada nesta segunda-feira (23) e, segundo o comissário, os trabalhos já estão em andamento.
O comissário explicou que a Polícia Nacional, através da Direcção de Telecomunicações e Tecnologias de Informação (DTTI), definiu dois principais projectos para o quinquénio 2022-2027, nomeadamente o PROMETTI e a Segunda Fase do Projecto de Inovação de Segurança Pública, que consistem na difusão da informação policial por via dos canais institucionais.
“Com o PROMETTI, concluiu-se a rede privada da PNA e a interligação do Comando Geral aos órgãos centrais e aos comandos provinciais, por via da rede MPLS, bem como o desenvolvimento da plataforma integrada de informações policiais e serviços-PIIS, que integram vários sistemas, do qual, em efectiva produção, o sistema integrado de gestão no presente ano e, de igual modo, o tratamento do circuito da rede tetra” referiu.
O responsável avançou ainda que, passados 28 anos de existência, a DTTI tem apostado no processo da transformação digital dentro de uma estratégia que visa a modernização dos serviços e a optimização de recursos, com a implantação de projectos de natureza tecnológica e de políticas de segurança de informação, no âmbito do combate à criminalidade e garantia da segurança pública.
“O avanço tecnológico imposto pela globalização, constitui um árduo desafio para a PNA na busca irrefreável de soluções tecnológicas inovadoras, de modo a adequá-las aos desígnios da nobre missão policial e transformá-las como principal veículo para tramitação da informação em cumprimento ao imperativo constitucional, para garantir a segurança rodoviária, a protecção e a vigilância da fronteira terrestre, marítima e fluvial, visando assegurar o normal funcionamento das instituições democráticas, bem como a protecção e a segurança dos cidadãos e seus bens”, acentuou.
José Agostinho Paulo aproveitou também o momento para exortar os participantes a usarem correctamente as plataformas digitais e a protegerem os dados sensíveis perante as ameaças cibernéticas actuais, de modo a garantirem um ambiente corporativo seguro.