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A 37ª Sessão Ordinária da Assembleia dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA), realizada de 14 a 15 de Fevereiro, nomeou e elegeu o primeiro Conselho Espacial Africano para a operacionalização da Agência Espacial Africana (AEA), inaugurada em Janeiro de 2023.
Conforme o estabelecido no estatuto da AEA, o Conselho Espacial Africano é composto por 10 entidades escolhidas entre os Estados-membros da Comissão da UA, sendo duas entidades para cada uma das cinco regiões geográficas que compõem o continente berço.
Entretanto, a África Central, região onde se encontra Angola não está representada neste primeiro grupo que dirigirá o Conselho Espacial Africano por quatro anos. O Portal de T.I contactou a UA para perceber as razões, mas ainda não obteve resposta.
Membros eleitos para o Conselho Espacial Africano:
- Tidiane Ouattara (Costa do Marfim);
- Rakiya Babamaaji (Nigéria);
- Thandikile Chisala Mbvundula (Malaui);
- Lisho Mundia (Namíbia);
- Amal Layachi (Marrocos);
- Aboubaker Hassan Ali (Djibuti);
- Éliane Ubalijoro (Ruanda);
- Amin Mestar (Argélia).
O actual chefe da Divisão de Ciência, Tecnologia e Espaço do Departamento de Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação da Comissão da União Africana, Tidiane Ouattara, foi eleito como presidente do conselho.
Por sua vez, a actual presidente do Grupo de Trabalho da Agência Espacial do Malaui, Thandikile Chisala Mbvundula, desempenhará o cargo de vice-presidente do conselho.
O Conselho Espacial Africano é responsável por coordenar as actividades da Agência Espacial Africana, orientar a elaboração de políticas espaciais continentais, a atribuição de recursos e a supervisão regulamentar, e gerir as partes interessadas da indústria espacial africana, incluindo governos e parceiros internacionais, para facilitar parcerias avançadas na ciência e tecnologia espacial.
Também cabe à entidade garantir que os investimentos ao sector estejam alinhados estrategicamente com os objectivos continentais, incluindo os objectivos do programa “África 2063”, priorizando aos avanços na exploração espacial, investigação, tecnologia e desenvolvimento de capacidades continentais.