Segundo o administrador do Banco Nacional de Angola (BNA), Pedro Castro e Silva, a mudança comportamental dos quadros daquela instituição constitui um grande desafio em termos da cibersegurança, pois, segundo o mesmo, em termos tecnológicos, a instituição está capacitada para minimizar os efeitos de eventuais ataques cibernéticos.
Para Pedro Castro e Silva, que falava sobre “Perspetivas de Evolução Tecnológica do Banco Nacional de Angola” no evento de apresentação da 13ª edição do estudo sobre as “Tech Trends 2022”, realizado pela Deloitte na sexta-feira (17), a cibersegurança é uma nova cultura, uma nova forma de estar dentro das organizações e, no caso da instituição que representa, a questão comportamental tem sido a que mais atenção tem merecido.
Segundo o administrador do BNA, citado pela Lusa, a Agência de Proteção de Dados angolana está muito envolvida neste tema e, a nível do sistema bancário, os bancos estão devidamente protegidos com a implementação de softwares e a realização regular de testes de penetração.
Pedro Castro e Silva reconhece, no entanto, que ter bons softwares, ter boas infra-estruturas de combate ao cibercrime não garante que estes nunca vão ocorrer. Por isso, sublinha que: “o que nós temos que ter é a garantia de saber como é que vamos reagir e como é que vamos agir para que sejam minimizados os efeitos de um potencial cibercrime”.
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