IMA prevê maior interoperabilidade na administração pública nos próximos dois anos

IMA prevê maior interoperabilidade na administração pública nos próximos dois anos
O financiamento de 300 milhões de dólares norte-americanos pelo Banco Mundial, destinado a acelerar a inclusão digital, aumentar o acesso aos serviços e libertar oportunidades para o avanço da economia digital em Angola permitirá, segundo o Instituto de Modernização Administrativa (IMA), dar passos mais concretos rumo à transição digital da administração pública que se perspectiva.
 
Segundo o director geral do IMA, Meick Afonso, o financiamento, enquadrado no âmbito do Projecto de Aceleração Digital de Angola (PADA), vem assegurar os recursos financeiros necessários para a materialização da Agenda de Transição Digital da Administração Pública recentemente aprovada pelo governo.
 
“Todo o comprometimento que tivemos até agora, que não nos permitiu dar passos mais concretos, fica ultrapassado, porque a solução financeira para acelerarmos esse processo de digitalização foi aqui hoje apresentado, quer pelo governo de Angola, quer pelo Banco Mundial enquanto parceiro”, disse.
IMA prevê maior interoperabilidade na administração pública nos próximos dois anos

Créditos: D.R

Meick Afonso, que falava hoje à imprensa durante a 5ª edição do Fórum IMA, prevê por isso uma administração pública mais integrada e interoperável nos próximos dois anos.
 
“Temos a certeza que nos próximos dois anos poderemos contar com uma administração pública mais integrada e mais interoperável, em que o cidadão não terá de declarar duas vezes as suas informações à administração pública, porque ela estará capacitada para conversar entre si”, anteviu.
 
O responsável destacou ainda que o PADA vem também estimular o mercado das telecomunicações de modo que este sector, através do ministério de tutela, possa liderar o conjunto de reformas necessárias, para servir de “auto-estrada” que permitirá o alcance da digitalização.
 
No mesmo sentido, prosseguiu, o projecto abrange também a integração do Banco Nacional de Angola, no que respeita a estratégia de inclusão financeira em desenvolvimento, e as iniciativas de carácter social, como o Kwenda. Esta abrangência, segundo Meick Afonso, revelam a importância do trabalho coordenado e integrado entre as várias instituições, para o sucesso do Projecto de Aceleração Digital de Angola.

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