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A estimativa foi apresentada pelos responsáveis dos cabos submarinos ACE, MainOne, SAT-3 e WACS, durante uma reunião presencial convocada no último sábado, em Acra, pela Autoridade Nacional de Comunicações do Gana (NCA, na sigla inglesa).
De acordo com a NCA, os quatro fornecedores de serviços de aterragem de cabos submarinos identificaram remotamente os locais próximos de onde ocorreram os danos e fizeram preparativos para enviar embarcações de reparação ao loca, a fim e avaliar e restaurar fisicamente os cabos.
“Os prestadores de serviços de aterragem de cabos submarinos indicaram um prazo estimado de um mínimo de cinco (5) semanas para o restabelecimento completo do serviço a partir do momento em que os navios são despachados para os vários locais”, pode ler-se no informe.
A ruptura dos cabos submarinos ao largo da Costa do Marfin, está a gerar perturbações generalizadas no tráfego de dados a nível da África Ocidental e da África Central (onde se encontra Angola) desde a última semana.
Por cá, a Angola Cables disse estar a trabalhar para que o impacto deste incidente em Angola e noutros países africanos seja minimizado através do redireccionamento de dados e tráfego internacional para o cabo SACS, que liga Angola ao Brasil e daí aos Estados Unidos e a Europa.